A oposição reclamou do PL 008/2017 que trata do aumento dos professores e que segundo eles é insuficiente. Segundo a bancada da oposição representada pelo vereador José Matias (PMN) há dinheiro, mas o que falta é planejamento. O Aumento, segundo eles, é considerado ‘um desrespeito a uma classe importante’. A oposição pediu audiência pública para tratar do tema. Adil Vieira pediu que fosse analisada a possibilidade de melhorar o projeto e ver o que pode ser oferecido em virtude dos números e das possibilidades reais. O vereador Chico Ribeiro protestou alegando que Quixelô “está voltando a ser Bom Jesus, pois está devendo em todas as áreas de atuação do Município.”
A plateia por várias vezes se manifestou contra os comentários e justificativas dos vereadores da base da situação, sendo necessária a intervenção do presidente da Câmara, Dadá Guedes.
O vereador Wagner Vieira disse que “falar que nada foi feito pela educação do Quixelô era faltar com a verdade.”
A vereadora Verilândia Guedes informou que a situação não é como o vereador Chico César informou em seu discurso.
Para a situação o projeto precisa ser debatido exaustivamente, mas, mesmo assim, houve uma redução substancial dos recursos Fundeb, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), tanto a receita estimada do Fundeb para 2016, quanto a estimativa para 2017 estão baseadas em expectativas irreais. Já em 2016, o desempenho da economia foi ruim, com redução da produção econômica, baixa arrecadação sobre a atividade econômica, inflação alta, problemas fiscais e externos. E todas as projeções e análises do cenário econômico apontam que essas mesmas dificuldades serão enfrentadas pelo país em 2017.
A Confederação explica que, segundo a legislação do Fundeb, no mínimo 45% da complementação deve ser repassada até julho e 85% até 31 de dezembro de cada ano. Isso justifica a diferença de valores no cronograma entre os dois semestres do ano. Os 15% restantes para integralizar a complementação do Fundeb são repassados em janeiro do ano seguinte.